quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Metas para 2019






No mês de dezembro, temos o costume de estabelecer alvos e metas para o novo ano que se inicia. É um costume tradicional para muita gente. Essa prática tem tudo para ser algo desafiador, porém, pode ser tremendamente frustrante.

Gosto de pensar que todo mundo possui objetivos macro e micro, nas diversas áreas de sua vida. Se você é uma pessoa organizada, terá seus objetivos classificados por área e tempo de conclusão. Por exemplo, na área de saúde, você pode estabelecer o objetivo de perder peso, praticar atividade física regular e fazer o check-up anual. Na área de trabalho, você pode estabelecer o cumprimento de algumas metas financeiras e a introdução de um novo curso para seguir, visando seu aperfeiçoamento. E por aí vai…

Acredito que seja importante tirar um tempo para esses planos, de forma organizada e estabelecendo metas factíveis. Se o não atingimento de metas já é frustrante, imagina o quão frustrante seria estabelecer metas irreais, não passíveis de serem cumpridas.

Portanto, recomendo que essa prática se mantenha, mas que, ao invés de simplesmente listarmos objetivos aleatórios, possamos refletir antes de iniciar a lista. Pensar no que seria uma meta real, em determinada área da sua vida, num prazo razoável que você consiga cumprir, é a melhor forma de iniciar sua lista. Ainda seguindo o exemplo da saúde, por exemplo,você pode estabelecer perder três quilos em um ano e manter o peso até o final do ano, ao invés de querer emagrecer um quilo por mês ou dez quilos num ano e não conseguir concretizar nem um, nem outro.

Se você é casado e costuma ter essa prática de estabelecer alvos para o novo ano, eu o estimulo a convidar seu (sua) parceiro (a) a também estabelecer metas nas diferentes áreas da vida. Um aspecto interessante que eu sigo, desde que me casei, é estabelecer alvos em comum. Pensar em alguns objetivos a serem atingidos em conjunto. Por exemplo: na área financeira, guardar dez por cento do salário, durante doze meses, para dar uma entrada na casa própria. Ambos fariam esse compromisso e um ajudaria o outro a não deixar de cumpri-lo. Outros objetivos envolvendo dar tempo de atenção aos filhos, incluir uma agenda romântica, ter mais qualidade de vida em família, são alvos interessantes de se pensar.

Por fim, se você é uma pessoa cristã, que acredita em Deus e no poder da oração, sugiro tirar um tempo a sós com o Espírito Santo e buscar incluir em sua lista de resoluções para o novo ano, algumas virtudes e sentimentos que você deseja aumentar em seu coração e mente. Vale, por exemplo, desejar ter mais paciência, desejar ser mais grato e expressar gratidão ao próximo. Vale querer ser mais gentil e menos áspero. Vale ter mais momentos de paz de espírito e meditação. Enfim, inclua alvos imateriais de grande valor na sua lista.

Meu desejo é que possamos cumprir e realizar tudo aquilo de melhor que estabelecermos para 2019, numa perspectiva de crescimento pessoal e benefício da coletividade.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Merry Xmas!







Quando chega o mês de dezembro, tudo fica mais festivo aqui em casa! Parece que os enfeites e as luzes do Natal preenchem cada cantinho da nossa casa, criando um clima prazeroso! Amo essa época do ano!!

Na nossa família, costumamos esperar o mês de dezembro chegar para montarmos nossa árvore de Natal: ao som de uma bela playlist natalina, com muita disposição para desencaixotar os enfeites novos e velhos, lá vamos nós!!

Temos feito assim sempre. As vezes trocamos o modelo da árvore e, outras vezes, doamos as bolas e laços para alguém, com o intuito de renovar a decoração. Variar as cores e os tipos de enfeites, faz parte do jogo.

Meus filhos hoje são adultos, mas, adoram esse momento em família! É puro prazer e diversão! Tenho certeza de que perpetuarão com seus filhos essa tradição de montar a árvore de Natal juntos.

Nossa árvore depois de montada, recebe as luzes do pisca-pisca e fica deslumbrante! Apago as luzes e deixo acesos, apenas, a árvore, os enfeites com Led e, algumas vezes, a lareira da sala nos aquece com sua luz e calor. Que gostoso!

Na decoração, como um todo, gosto de priorizar a cor vermelha do Natal, pois, coincidentemente, esse tom prevalece na decoração permanente da nossa sala de visitas. Tenho um aparador vermelho, um tapete persa vermelho e alguns objetos decorativos nessa mesma cor, fixos na sala.  Portanto, vocês podem imaginar que combinação feliz, a minha, nessa época do ano.

Não sou a melhor pessoa para dar toques de decoração e beleza. Diria que meu senso estético é mediano, todavia, tenho boa imaginação e criatividade suficientes para deixar tudo perfeitamente harmonizado.

Por fim, enfeitar a casa para o Natal, me remete a enfeitar, também, nossos corações e mente com sentimentos, lembranças e valores que Jesus nos deixou. Para esse fim, ter e ler um livreto de meditações natalinas diárias ou, seguir o próprio Calendário do Advento, são boas sugestões, principalmente se você tiver crianças em casa. Leia um versículo a cada dia do mês de dezembro com seus filhos e traga alguma lembrancinha, em forma de presente, associando ao nascimento de Jesus. Fiz isso muitas vezes aqui em casa e meus filhos e sobrinhos amavam!

Que esse Natal seja iluminado! Que sua árvore também esteja enfeitada e perfumada com o bom perfume de Cristo!


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Em clima de Thanksgiving










Comemorar o Dia de Ação de Graças é motivo de muita alegria em meu coração!

Nunca morei em países onde essa tradição é mantida, mas, por uma feliz coincidência, a família da minha mãe sempre gostou de celebrar esse dia! No mês de novembro, a quarta quinta-feira do mês, é um dia especial para nós!

Na minha casa, costumamos assar um chester ou um peru, dependendo de quantas pessoas irão jantar conosco. Se são poucas pessoas, ou só o casal, costumo assar codornas ou galetos e enfeitá-los da mesma forma que o peru, com direito a fios de ovos, cerejas, compotas de frutas e tudo mais. As guarnições são as sugeridas pelos americanos: purê de batatas ou de abóbora, vagens cozidas, arroz e uma bandeja de frutas. Costumo servir um molho, a parte, para a ave.

Gosto de usar uma louça especial e enfeitar a mesa com as cores e os motivos tradicionais de um verdadeiro Thanksgiving Day. Vale colocar abóboras, folhagens, grãos, frutas, velas e tudo que a imaginação permitir! Fica muito bonito! Todos sempre admiram a decoração da mesa e o carinho da preparação dos pratos. Essa foto do Post foi um dos arranjos da mesa em 2017. Lembro que recebemos a visita de uma amiga querida da nossa filha, a Isabela e ficamos muito contentes com a mesa farta!

Antes da refeição, costumamos dar graças juntos e recordamos os principais motivos de gratidão que tivemos no ano, até novembro. É incrível como temos facilidade em lembrar das dificuldades enfrentadas e uma certa dificuldade, em lembrar das alegrias vividas. Mas, nessa data especial, talvez pelo clima festivo, nossa mente se esforça e conseguimos trazer à memória tudo aquilo de melhor que vivenciamos de bom.

Meu esposo gosta de mencionar alguma passagem bíblica que ilustre esse clima de gratidão. São muitos os textos, mas, sem sombra de dúvidas, o sacrifício de Jesus na cruz por nós é o maior de todos os motivos que nos leva a agradecer!

Se você não costuma celebrar o Dia de Ação de Graças com sua família, ou, com alguém especial, eu o desafio a experimentar o prazer de separar um momento, um dia somente para agradecer. Você vai sentir a presença de Deus nessa comunhão  em família e, provavelmente, vai querer repetir no ano seguinte.

Happy Thanksgiving!!!


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Paisagens de Outono









Amo viajar! Costumo viajar bastante com meu esposo, meus filhos e, algumas poucas vezes, viajo sozinha. Nossas viagens incluem sempre um hotel confortável e visita a bons restaurantes e mercados locais. A parte cultural nem sempre é contemplada, porém, tentamos incluir algum show ou exposição pela redondeza. As visitas aos pontos turísticos tornam-se prioritárias, apenas quando visitamos pela primeira vez algum lugar. Na segunda, ou, terceira vez, evitamos filas e compromissos com hora marcada. Tem sido assim, nos últimos dez anos, eu diria.

Essa semana, eu e meu esposo visitamos Boston e Montreal em pleno outono. Que estação magnífica! Como brasileira e nunca tendo a oportunidade de morar fora do Brasil, fico encantada com essa estação e suas cores! São tons de uma paleta em tons degradê incrível! Do vermelho, passando pelo marrom, laranja e amarelo, me encanto com as folhas que se espalham pelo chão.

Gosto de caminhar e sentir o vento vindo em minha direção, me lembrando que o inverno está pra chegar. Não tenho isso no meu dia a dia. Me sinto dentro de algum filme de Hollywood, ao atravessar alamedas floridas, vestida com casacos robustos, gorros e luvas, bebendo uma bebida quente e calçada com botas de cano alto. Quanto glamour num simples caminhar! Quanta beleza, por onde passar!

Além das flores e folhas, me encanta ver o peso da história que carregam algumas das construções que visito. São igrejas, antigos conventos ou hospitais, locais que falam e choram ao mesmo tempo. Lugares repletos de história e que foram preservados. Nossa imaginação vagueia no tempo, tentando imaginar um pouco daquilo que viveram nossos antepassados. Esse exercício mental é prazeroso e nos traz uma sensação bastante diferente daquela que temos num ambiente meramente virtual. Gosto de aguçar meus sentidos nessas caminhadas por locais distantes, sentindo o cheiro da grama molhada, ouvindo pessoas falando diferentes idiomas ao meu redor, apreciando a beleza das paisagens que me cercam.

Viajar e poder vivenciar novas paisagens, novas culturas, novos saberes, novos sabores! Que privilégio! Espero poder ter muitas outras oportunidades como a que tive nesse outono de 2018 para compartilhar com vocês. 

sábado, 13 de outubro de 2018

Encontros Festivos







 Estou morando fora da minha cidade natal, Brasília. Isso aconteceu nos últimos cinco anos e tenho me adaptado aos poucos, confesso. Morar em outra cidade, maior, com muitas opções culturais, sociais e gastronômicas constituem um excelente atrativo, vocês hão de concordar. Porém, tem algo que ainda não foi totalmente preenchido, desde que me mudei: os encontros festivos em família e entre amigos.

 Como vocês perceberam, pela natureza dos posts anteriores, venho de uma família mineira que adora se encontrar para celebrar a vida. Basta alguém se formar, noivar, casar, engravidar, fazer aniversário, fazer bodas de papel ou bodas de ouro, não importa, tudo é motivo para celebrar! Com minhas amigas de Brasília, isso também acontecia com certa frequência.

 Semana passada estive em Brasília e pude participar de dois encontros festivos muito agradáveis. Um deles foi uma Happy Hour por ocasião do aniversário de uma grande amiga que sempre comemora. Ela é uma pessoa alegre, com uma rede gigantesca de amigas e sabe receber super bem. Além da simpatia e sorriso contagiante, quero destacar um toque especial que marca todas as comemorações dessa amiga e me deixa impressionada: ela faz questão de preparar todas as massas a serem servidas aos convidados. Sim! Ela faz uma variedade de massas com e sem recheio, deliciosas! Como descendente de italianos, sempre nos brinda com essas deliciosas massas frescas e sobremesas divinas! Comemos, bebemos, conversamos e matamos a saudade. Foi muito bom!

 O outro encontro em Brasília, nessa mesma semana, reuniu as primas de nossa família para comemorar as aniversariantes do mês de outubro. Foi um Chá da Tarde em uma casa de chá recém inaugurada em Brasília, onde o atendimento é impecável e você pode apreciar receitas inglesas para acompanhar seu chá, finamente servido em louças maravilhosas! Nossa mesa era a maior e mais animada do salão. Além do chá, não faltou o espumante para brindar a vida e celebrar a alegria de estarmos juntas. Foi uma tarde memorável!

 De volta a São Paulo, cá estou eu, preparando uma mesa de almoço para receber duas famílias de primos queridos de Brasília que virão nos visitar e almoçar conosco no domingo. Fico muito feliz em poder promover mais um encontro festivo aqui em casa e estender essa sensação de prazer e alegria na minha nova cidade.



Onde tomar Chá:

The Queen’s Place: CLS 116 – bloco C – loja 21. Asa Sul. Brasília D.F.


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Feiras de Rua






Venho de uma cidade planejada, onde cada setor, abriga um tipo de comércio ou serviço. Existe o setor hoteleiro, o setor comercial, o setor bancário, o setor gráfico, o setor de oficinas, dentre outros. Estou falando da nossa capital, Brasília. Tal organização tem sua importância, claro, além de imprimir um estilo funcional todo especial. Porém, se tem uma coisa que nunca vi em Brasília e que aqui em São Paulo tem me atraído semanalmente, trata-se das Feiras de Rua. Que maravilha! Algo simples, cultural, mas de um valor tremendo!

As Feiras de São Paulo me cativaram e continuam sendo meu programa semanal predileto. Talvez porque, em meio ao barulho dos feirantes gritando suas promoções e tentando te conquistar, existe também uma certa organização que me remete a Brasília, indiretamente. Na Feira, existe o setor de pescados, o setor de carnes, o setor de frutas, o setor de ervas e temperos, o setor de frutas e por lá se vão as muitas barracas abrigando produtos frescos e selecionados.

Cada bairro tem seu dia de Feira, fechando algumas ruas para a instalação das barracas logo que o dia amanhece. Quando termina a feira, além das promoções e xepas de costume, os feirantes recolhem todos os seus pertences e lavam a rua, deixando tudo limpo e sem lixo espalhado. Acredito que haja uma participação da prefeitura nessa logística. Posso dizer que funciona e recomendo tal prática.

Um aspecto que também me chama atenção nas Feiras onde tenho frequentado, nos bairros de Higienópolis e de Pinheiros, observo que os frequentadores são na maioria mulheres e, dentre elas, algumas senhorinhas de idade ou, empregadas domésticas e babás. Penso que tal público tem mais disponibilidade de tempo em relação às pessoas que trabalham e não podem frequentar as Feiras nos dias de semana.

Na rua onde moro, tem também uma Feira aos domingos, isso facilita para aqueles que não podem sair durante a semana. Porém, o público é bem menor.

Se você ainda não é cliente de nenhuma Feira de rua em São Paulo, sugiro que se programe para, pelo menos, conhecer alguma delas e tirar sua própria conclusão a respeito. Deixo aqui algumas delas para seu conhecimento.

Onde Visitar:

Feira de Rua em Pinheiros - Praça Benedito Calixto. Toda terça-feira na parte da manhã.

Feira de Rua em Cerqueira Cesar - Final da Rua Oscar Freire, próximo ao metrô Sumaré. Todo domingo pela manhã.

Feira de Rua em Higienópolis: Rua Mato Grosso. Toda sexta-feira pela manhã.


sábado, 1 de setembro de 2018

Casa Santa Luzia











Acordar desejando cozinhar. Já aconteceu com você? Você fica com vontade de preparar aquele prato que você viu numa matéria de revista, ou, aquela receita de família que nunca mais você comeu, ou, apenas desejosa de preparar um café da manhã diferente. Enfim, tem alguns dias que é desse jeito. A gente sai de casa com a listinha dos ingredientes na mão e um sorriso no rosto, pronta para curtir o mercado ou a feira de rua.

Felizmente, nessa direção, São Paulo é uma cidade onde você encontra tudo que precisa e deseja comer. Se você gosta de preparar suas refeições, com certeza encontrará num único mercado, todos os ingredientes que procura.

A primeira vez que fui a Casa Santa Luzia em São Paulo, fiquei impressionada com a variedade de produtos importados e de qualidade nas gôndolas desse supermercado de luxo. Mesmo com um preço elevado, esse mercado nos dá a garantia de que encontraremos os ingredientes que procuramos, num só lugar. Além disso, os funcionários da Casa Santa Luzia esbanjam educação e vontade de te auxiliar nas compras. Da última vez que fui lá, pedi ajuda para escolher um abacate e o rapaz logo me ajudou a escolher um abacate, que estaria pronto para consumo em dois dias. Dito e feito: esperei dois dias para provar o abacate e, realmente, ele estava na textura perfeita e muito saboroso.

Em uma outra ocasião, tive que preparar a nossa Ceia de Natal e, como não conhecia muitos buffets na cidade, preferi encomendar na Rotisseria da Casa Santa Luzia. Além de ter um cardápio vasto, você encontra pratos sofisticados que atendem ao gosto dos convidados mais exigentes. Encomendei o cordeiro com purê de castanhas portuguesas, a massa com molho trufado, um filé ao molho de cogumelos e eu mesma fiz um arroz e uma salada em casa para complementar. Estava tudo delicioso! Vale muito a pena encomendar qualquer prato na Rotisseria de lá, pois, além da organização na hora da entrega, em plena semana de Reveillon, sem filas nem tumulto, os pratos são entregues em embalagens descartáveis que podem ir ao forno convencional. Tudo de bom!

Além do Santa Luzia, costumo fazer compras em alguns outros mercados e empórios onde há uma seleção prévia de produtos, muita organização e limpeza, além da gentileza dos funcionários. Sem falar na comodidade do serviço de valet que, em São Paulo, vale cada centavo. Falarei sobre esses outros locais qualquer hora dessas.

As feiras de rua são um capítulo a parte. Em Brasília eu não tinha essa opção de comprar verduras, legumes, frutas, ervas, carne, peixes e muitas outras comidinhas preparadas na hora. Fico deslumbrada com essas feiras de rua! Vou fazer outro post só sobre isso, qualquer dia desses.


Onde comprar: Casa Santa Luzia – Alameda Lorena, 1471. Jardim Paulista. SP





sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Pão








Falar de pão é algo subjetivo nos nossos dias. Há quem não dispensa o glúten na receita de pão e há quem o exclua sem culpa. Há quem o consuma com moderação e há quem não abra mão dele nas refeições. Há quem o consuma sem olhar rótulos e há quem condena qualquer forma industrializada dele. Há quem só compre o pão artesanal e há quem pouco se importa. Há os que precisam dele para sobreviver e os que dele se deliciam como um mero acompanhamento.
O pão remete-nos a diferentes lugares e tempos na história. Ouvimos desde crianças, histórias que falavam do preparo do pão. Quantos de nós tivemos oportunidade de amassar e assar pão quando éramos crianças? Eu me lembro de ter tido essa oportunidade na escola e em casa, algumas vezes. Era super divertido ver a massa crescer antes e depois de ir ao forno.
Em São Paulo não faltam padarias maravilhosas por toda parte. É raro passar por algum quarteirão que não tenha uma ou duas padarias. Isso, sem contar as “portinhas” escondidas onde se vende pães artesanais feitos em quantidade limitada. Ainda sobre pães artesanais, existem alguns produtores caseiros que só divulgam sua produção em rede social e criam uma espécie de freguesia “privê” com direito a encomendas personalizadas e delivery diário.
Outro aspecto que me chamou atenção em São Paulo, falando de pão, são as escolas e os profissionais que oferecem cursos de panificação. Alguns desses cursos custam uma fábula, pois, além do professor ser renomado no assunto, repassam o levain como valor agregado ao pacote do curso e, se você ja experimentou a dificuldade de não deixar tal liga morrer, vai reconhecer que vale o esforço financeiro.
Eu ainda não tenho minha padaria predileta em São Paulo, mas, na semana passada experimentei a bisnaguinha do Bistrô de Paris, na Rua Augusta. Ela chega quentinha, crocante, dentro de um saquinho de papel, acompanhada de uma manteiga honesta e você acaba consumindo-a em menos tempo do que se esperava.
Portanto, repasso para vocês alguns locais que oferecem curso de panificação, embora não os tenha visitado e recomendo dar uma passadinha no Bistrô de Paris e provar o pão que mencionei.

Onde estudar:
Levain Escola de Panificação (Rogério Shimura): Rua Dom Lucas Obes, 494/496. Ipiranga. 
Cursos de Panificação SENAC SP: informações pelo telefone 11-4090-1030.

Onde comer:
Bistrot de Paris: Rua Augusta, 2542. Jardins. SP

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Café Reserva da Serra








Quando se trata de alimentação, gosto de conhecer e experimentar produtos artesanais, de preferência, de produtores locais da minha região.

Essa semana, ao fazer as compras para o almoço do Dia dos Pais, deparei-me com um pequeno stand dentro de um supermercado famoso aqui de São Paulo, onde fui apresentada ao Café Reserva da Serra Gourmet.

Trata-se de um café 100% arábica, com os grãos torrados artesanalmente, produzido na região de Morungaba (SP) no sítio Hirondelle. O produtor estava dando um sampler do café para quem desejasse provar e apresentando outros produtos.

Além do café, o pequeno produtor estava apresentando o mel, por ele fabricado. Como não podia deixar de ser, comprei uma bisnaga para experimentar.

Não costumo comprar café em grãos, mas, dessa vez, pelo perfume que senti ao apertar a embalagem e sentir o aroma do café, fiquei com vontade de tirar meu moedor de café que estava esquecido dentro do armário. Comprei um pacote de 500 grs da versão gourmet. Eles vendem também o pacote do café já moído, caso prefiram.

Chegando em casa, reuni a família em volta da mesa e moemos o Café Reserva da Serra Gourmet para provarmos juntos. Que aroma delicioso! O café é encorpado, frutado, baixa acidez e de um paladar diferenciado, lembrando caramelo. Eu gosto de café forte, portanto, me agradou de imediato. Meu esposo que prefere um café mais fraco, colocou um pouco mais de água. Valeu muito a experiência e acredito que a venda desse café aqui em São Paulo será um sucesso!

Quanto ao mel, vou fazer um post a parte, pois, ainda não provei.

Se você tiver a chance de apoiar produtores locais, estou certa de que estará levando para sua mesa, não apenas um produto saudável, como também estará promovendo o progresso da sua região.

Contato: email - walterhahn1@hotmail.com  ou @http://melcafereservadaserra.business.site/


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Bolo e Brigadeiro








Precisei escolher um local para encomendar o bolo e os brigadeiros para o aniversário da minha filha. Ela queria algo simples e gostoso. A comemoração seria um churrasco para alguns poucos amigos, na nossa casa.

Optamos por um bolo de brigadeiro duplo e massa de chocolate. Por fora, havia uma decoração com doce de leite super caprichosa. O bolo veio embrulhado no celofane com um laço de fita cor de rosa. Por dentro, estava bem molhadinho, com fartura de recheio, do jeito que eu gosto. Detesto bolo seco e sem muito recheio. Mas, no nosso caso, não sobrou nenhum pedaço do bolo pra contar história. Essa, pra mim, é a melhor forma de avaliar se o produto agradou.

Os brigadeiros que encomendamos eram de três diferentes sabores: chocolate amargo, churros e leite ninho. Como estamos falando de brigadeiro gourmet, o tamanho era maior que o daqueles docinhos de festa que costumamos comer. Estavam muito macios e saborosos. Ao dar a primeira mordida, percebe-se que os ingredientes são de qualidade. Além disso, a textura estava na medida certa. Tal qual o bolo, os brigadeiros desapareceram como que num passe de mágica!

A concorrência entre confeitarias em São Paulo é séria. Existem muitos bons locais para se encomendar bolos e doces. Desde uma simples padaria até uma chocolateria de grife, são muitas as opções de fornecedores de doces, bolos e bombons. Gosto de pedir uma degustação, antes de fazer qualquer encomenda. Ao provar pequenas porções, ja temos uma idéia do tipo de ingredientes que  são usados. Nem todas as confeitarias costumam oferecer degustação, muitas vezes temos que solicitar.

Enfim, no nosso caso, como minha filha já havia provado e gostado dos doces da Pikurruchas, em Perdizes, não houve necessidade de solicitar uma degustação. O Pikurruchas é uma espécie de café-confeitaria, não muito grande, com decoração nos tons de rosa e com uma equipe super atenciosa. Devo admitir que a tarefa de provar e escolher os sabores dos brigadeiros não foi fácil. Gostamos de tudo que nos deram pra provar. Trouxe pra casa duas palhas italianas de chocolate branco e um mini bolo de cenoura recheado com chocolate que logo foram consumidos. O cafezinho ficou como cortesia da casa.

Essa confeitaria tem um cardápio bastante original e, a cada semana, eles oferecem um bolinho molhado com brigadeiro quente, preparado na hora de servir, variando os sabores da massa e do recheio. Eu vi um deles sendo servido na mesa ao lado e me deu água na boca. 

Bem, enquanto aguardo as próximas festas de família, sigo testando bolos e doces nessa cidade gastrocultural que me encanta!


Onde comer: Pikurruchas - Rua Vanderlei, 1612. Perdizes. SP

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Café com Pão de Queijo I






Café e pão de queijo. Amo! Na família da minha mãe, pão de queijo era feito ralando-se o queijo de minas curado e juntando o óleo e o polvilho numa bacia grande. Depois era só amassar, enrolar, colocar no tabuleiro e assar em forno quente. Quando aquele cheiro inconfundível invadia os demais cômodos da casa, era hora de colocar a água pra ferver e coar um café fresquinho para tomar junto com aqueles deliciosos pães de queijo.
Algumas vezes a gente gostava de abrir o pão de queijo e passar manteiga. Outras vezes, passávamos doce de leite ou goiabada cascão. Que maravilha!
O café lá em casa era um verdadeiro ritual. Minha mãe nunca teve garrafa térmica. Ela não sabia o que era tomar café sem coar na hora de servir. O coador, tinha que ser de pano e o pó, quanto mais intenso o café, melhor. As xícaras eram esquentadas, o bule ficava no banho maria, tudo feito para servi-lo bem quentinho. Um detalhe que vale mencionar, era uma espécie de esponjinha roliça com elástico que minha mãe encaixava na base do bico do bule para não deixar escorrer nenhuma gotinha e sujar o lindo forrinho de linho sobre a bandeja. Nunca mais vi esse pequeno adereço para vender, nas lojas de utilidades domésticas.
Que boas lembranças de café com pão de queijo na casa da minha vó, na casa das minhas tias, na casa da minha mãe e de toda família mineira! Nas férias, visitando tias em Araguari e Uberlândia, provar o pão de queijo e tomar um cafezinho era mandatório. Lembro-me com saudade desse tempo bom que não volta mais.
Vindo morar em São Paulo, algumas experiências gastronômicas foram se ampliando e, uma delas que me surpreendeu positivamente, foi, justamente, provar um pão de queijo servido de uma forma diferente da que eu estava acostumada.
Minha filha gosta de nos apresentar alguns quitutes paulistanos diferentes e apetitosos e foi ela quem nos levou ao pequeno restaurante A Baianeira, na Barra Funda. Lá, pude experimentar um café com pão de queijo recheado com ovo caipira frito. Tem também a opção do ovo com carne de panela desfiada. Bem, no meu caso, esse ingênuo pão de queijo, terminou sendo uma verdadeira refeição. Nem preciso dizer que estava delicioso! Vale conferir!

Onde comer: A Baianeira – Rua Dona Elisa, 117. Barra Funda. SP.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Paladar em Canção


  




O Paladar em Canção surgiu como um espaço para compartilhar experiências ao redor da mesa e explorar o universo sensorial que engloba o paladar, o olhar, o sentir, o ouvir, o respirar e muitos outros sentidos que nos dão prazer. Já comentei aqui sobre a mesa posta da casa da minha mãe e do meu prazer em receber pessoas queridas ao redor da mesa.
Uma outra paixão que nutro desde criança é a música. Comecei a tocar piano, de ouvido, aos quatro anos de idade. Havia um piano na casa da minha avó e minha tia Célia tocava lindas canções e hinos no piano para nos alegrar. Ela deixava a gente tocar algumas notas e nos ensinava alguma teoria musical, de forma empírica. Vem dela meu gosto musical e o desejo de ser professora. Acabei me formando em Música na UnB e segui a carreira docente por muitos anos.
Além dessa iniciação musical, vale lembrar que quando eu era pequena, meu pai me levava para bares onde sempre havia algum pianista ou outros músicos tocando. Era muito bom sair com meu pai para esses lugares. Esse costume do meu pai de me levar com ele para ambientes que, naquele tempo, não combinavam muito com uma menina, me ensinaram a curtir desde um botequinho simples, de interior, até um restaurante sofisticado. Consigo apreciar tanto uma moela ensopada com um pãozinho francês, quanto um foie gras com brioche e figo.
A música me inspira e me encanta! Comer ouvindo alguém tocar me faz um bem tremendo! Eu mesma, já toquei em algumas festas de casamento e achava muito bom poder unir música e paladar. Tem alguns sons não tão convencionais que eu também gosto de ouvir e que aguçam meu paladar: o som de um alho fritando na frigideira, o som de um bife na chapa, o som de um ovo estrelado na banha de porco, o som da bala de côco batida na pedra pelo meu tio Paulo, o som do martelo amassando a carne para multiplicar os bifes na casa da minha vó, enfim, muitos sons estão diretamente ligados a minha memória gustativa e me dão grande prazer em ouvi-los.
Portanto, compartilho com vocês a foto do meu instrumento preferido que ocupa um lugar especial na minha sala de visitas, próximo a mesa posta: meu piano. Paladar musical! Paladar olfativo! Paladar sensorial! Paladar em Canção!

sábado, 28 de julho de 2018




Cresci numa família que ama estar em volta da mesa, rindo e jogando conversa fora. A casa da minha mãe recebeu o apelido carinhoso de "casa da mesa posta" pois, a qualquer hora do dia ou da noite, a mesa estava posta. Minha mãe sabia receber muito bem.

As toalhas de mesa bordadas, os guardanapos de linho, as taças e copos de cristal, além dos talheres de prata, não podiam faltar. Ela me ensinou a ser uma boa anfitriã e me passou o gosto por organizar festas e pequenos eventos.


Sou uma pessoa que gosta de experimentar novos sabores, visitar diferentes países, explorando seus produtos locais e conhecendo bares e restaurantes, os mais diversos. Se me chamam para ir ao mercado público ou a uma feira de rua, não precisam insistir. Amo esse tipo de passeio e passo horas explorando as bancas e provando os produtos.

Fui apresentada ao universo gastronômico desde cedo, por meus pais que, sempre gostaram de frequentar bons restaurantes e nos levavam com uma certa frequência.

Mais tarde, casei-me com uma pessoa que come de tudo e aprecia a culinária do nosso país e, tal como eu, ama experimentar novos sabores e conhecer lugares novos. Devo ao meu esposo, também, o gosto por um bom vinho, pois, foi ele que me ensinou a apreciar o paladar dessa bebida tão especial, numa eterna descoberta de aromas, perfume, cores, paladar e mais um pouco.

Quanto ao gosto pelo café coado na hora, no coador de pano e servido em xícaras quentinhas, vou contar depois, afinal, filha de mineira tem esse gosto desde pequenininha, não é mesmo?

Hoje quero mostrar pra vocês uma foto da mesa da minha sala de visitas. Não é a mesa de jacarandá da casa da minha mãe, mas, tem sido usada para reunir pessoas queridas e desenvolver comunhão. Pretendo repartir com vocês um pouco do que tenho experimentado em termos de comidas e bebidas, trazendo uma pitada de dicas de como receber em família, além de trocar experiências sensoriais que nos remetam a momentos de intenso prazer a mesa.