No mês de dezembro, temos o costume de estabelecer
alvos e metas para o novo ano que se inicia. É um costume tradicional para
muita gente. Essa prática tem tudo para ser algo desafiador, porém, pode ser tremendamente
frustrante.
Gosto de pensar que todo mundo possui objetivos macro
e micro, nas diversas áreas de sua vida. Se você é uma pessoa organizada, terá
seus objetivos classificados por área e tempo de conclusão. Por exemplo, na
área de saúde, você pode estabelecer o objetivo de perder peso, praticar
atividade física regular e fazer o check-up anual. Na área de trabalho, você
pode estabelecer o cumprimento de algumas metas financeiras e a introdução de
um novo curso para seguir, visando seu aperfeiçoamento. E por aí vai…
Acredito que seja importante tirar um tempo para esses
planos, de forma organizada e estabelecendo metas factíveis. Se o não
atingimento de metas já é frustrante, imagina o quão frustrante seria
estabelecer metas irreais, não passíveis de serem cumpridas.
Portanto, recomendo que essa prática se mantenha, mas
que, ao invés de simplesmente listarmos objetivos aleatórios, possamos refletir
antes de iniciar a lista. Pensar no que seria uma meta real, em determinada
área da sua vida, num prazo razoável que você consiga cumprir, é a melhor forma de iniciar sua lista. Ainda seguindo o
exemplo da saúde, por exemplo,você pode estabelecer perder três quilos em um ano e manter o
peso até o final do ano, ao invés de querer emagrecer um quilo por mês ou dez quilos
num ano e não conseguir concretizar nem um, nem outro.
Se você é casado e costuma ter essa prática de
estabelecer alvos para o novo ano, eu o estimulo a convidar seu (sua) parceiro (a) a
também estabelecer metas nas diferentes áreas da vida. Um aspecto interessante
que eu sigo, desde que me casei, é estabelecer alvos em comum. Pensar em alguns
objetivos a serem atingidos em conjunto. Por exemplo: na área financeira,
guardar dez por cento do salário, durante doze meses, para dar uma entrada na casa própria. Ambos fariam esse compromisso e um ajudaria o outro a não
deixar de cumpri-lo. Outros objetivos envolvendo dar tempo de atenção aos
filhos, incluir uma agenda romântica, ter mais qualidade de vida em
família, são alvos interessantes de se pensar.
Por fim, se você é uma pessoa cristã, que acredita em
Deus e no poder da oração, sugiro tirar um tempo a sós com o Espírito Santo e
buscar incluir em sua lista de resoluções para o novo ano, algumas virtudes e
sentimentos que você deseja aumentar em seu coração e mente. Vale, por exemplo,
desejar ter mais paciência, desejar ser mais grato e expressar gratidão ao
próximo. Vale querer ser mais gentil e menos áspero. Vale ter mais momentos de
paz de espírito e meditação. Enfim, inclua alvos imateriais de grande valor na
sua lista.
Meu desejo é que possamos cumprir e realizar tudo
aquilo de melhor que estabelecermos para 2019, numa perspectiva de crescimento pessoal e benefício da coletividade.










