sábado, 28 de julho de 2018




Cresci numa família que ama estar em volta da mesa, rindo e jogando conversa fora. A casa da minha mãe recebeu o apelido carinhoso de "casa da mesa posta" pois, a qualquer hora do dia ou da noite, a mesa estava posta. Minha mãe sabia receber muito bem.

As toalhas de mesa bordadas, os guardanapos de linho, as taças e copos de cristal, além dos talheres de prata, não podiam faltar. Ela me ensinou a ser uma boa anfitriã e me passou o gosto por organizar festas e pequenos eventos.


Sou uma pessoa que gosta de experimentar novos sabores, visitar diferentes países, explorando seus produtos locais e conhecendo bares e restaurantes, os mais diversos. Se me chamam para ir ao mercado público ou a uma feira de rua, não precisam insistir. Amo esse tipo de passeio e passo horas explorando as bancas e provando os produtos.

Fui apresentada ao universo gastronômico desde cedo, por meus pais que, sempre gostaram de frequentar bons restaurantes e nos levavam com uma certa frequência.

Mais tarde, casei-me com uma pessoa que come de tudo e aprecia a culinária do nosso país e, tal como eu, ama experimentar novos sabores e conhecer lugares novos. Devo ao meu esposo, também, o gosto por um bom vinho, pois, foi ele que me ensinou a apreciar o paladar dessa bebida tão especial, numa eterna descoberta de aromas, perfume, cores, paladar e mais um pouco.

Quanto ao gosto pelo café coado na hora, no coador de pano e servido em xícaras quentinhas, vou contar depois, afinal, filha de mineira tem esse gosto desde pequenininha, não é mesmo?

Hoje quero mostrar pra vocês uma foto da mesa da minha sala de visitas. Não é a mesa de jacarandá da casa da minha mãe, mas, tem sido usada para reunir pessoas queridas e desenvolver comunhão. Pretendo repartir com vocês um pouco do que tenho experimentado em termos de comidas e bebidas, trazendo uma pitada de dicas de como receber em família, além de trocar experiências sensoriais que nos remetam a momentos de intenso prazer a mesa.

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